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Profissionais de Apoio à Inclusão Escolar participam de capacitação sobre o espectro autista

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Profissionais de Apoio à Inclusão Escolar e supervisores, da Secretaria de Educação de Cubatão (Seduc), participaram de curso de capacitação do Instituto de Neurodesenvolvimento de Infantil – Almai, na  semana passada (11), na UME Padre José de Anchieta. O tema da capacitação foi autismo e as principais orientações foram manejo em momentos de desregulação (dificuldade do aluno em gerenciar e regular as respostas emocionais e comportamentais), identificação de crises e auxílio nas rotinas diárias do aluno em ambiente escolar. Participaram 250 profissionais de apoio e cinco horas, em quatro horas de capacitação.

De acordo com a diretora do Departamento de Educação Inclusiva da Seduc, Gislaine Miguel Ramos, as formações são constantes, mas a parceria com o Instituto Almai é inédita. O instituto é especializado na região em atendimento a crianças com transtornos de neurodesenvolvimento, paralisia cerebral e deficiências motoras. “Investir em Educação Continuada aos profissionais que atuam na rede é prioridade para a Secretaria de Educação, pois profissionais mais capacitados e preparados desenvolverão um trabalho de maior qualidade, eficiência e terão condições de prestar o maior suporte e auxílio aos nossos alunos em suas necessidades. Considerando que o transtorno do espectro autista (TEA) pode apresentar inúmeras características, precisamos estar sempre atualizados e aptos para sermos agentes de inclusão no ambiente escolar”, enfatizou Gislaine.

Como atua o profissional de apoio na rede municipal – Os alunos com TEA recebem o auxílio do profissional de Apoio à Inclusão Escolar durante o turno, além de contarem com o suporte do professor do Atendimento Educacional Especializado na sala de Recursos Multifuncionais no contraturno escolar. De acordo com a Seduc, 742 alunos com TEA têm acompanhamento do profissional de apoio.  Esse é um serviço complementar, que oferece recursos pedagógicos, de acessibilidade, tecnologia assistiva, adaptações curriculares, de acordo com as potencialidades e dificuldades de cada aluno. Esse atendimento pode ser individualizado, em dupla ou pequenos grupos e a periodicidade do atendimento é avaliada individualmente, conforme o Plano de Atendimento Educacional Especializado.

“Os profissionais de Apoio à Inclusão Escolar atuam como mediador entre o aluno e o ambiente escolar, configurando assim um verdadeiro instrumento de acessibilidade, e podem colaborar diretamente com auxílio nas atividades básicas, ou seja, alimentação, higiene e locomoção, questões comportamentais, de interação e acessibilidade à comunicação, prezando sempre a independência e autonomia do aluno”, explicou a diretora. Vale frisar que o acompanhamento do profissional de apoio contempla além dos alunos com TEA, estudantes com deficiência intelectual ou física, paralisia cerebral, síndrome de Down, limitações motoras ou qualquer dificuldade permanente ou temporária.

Por: Secom Cubatão /MA
Fotos: Secom Cubatão/Thiego Barbosa

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