Coronavírus: Acompanhe os números da imunização contra a covid-19 em Cubatão

VACINÔMETRO
Conforme informações da plataforma Vacinômetro, do Governo do Estado, foram aplicadas 77.565 doses de vacinas contra o novo coronavírus em Cubatão, conforme atualização das 12 horas de sexta-feira (23). São 5.222 doses a mais em relação ao levantamento anterior (16/7), com uma média de 870 vacinas aplicadas por dia.
O número se refere a 58.903 primeiras doses, 15.412 doses de reforço e 3.250 doses únicas. A plataforma é atualizada diariamente, em três horários, e pode ser acessada em https://vacinaja.sp.gov.br/vacinometro.
 
GRUPO E FAIXAS ETÁRIAS
Em relação à vacinação por grupos e faixas etárias, a base são os números do Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) de Cubatão até 22 de julho, com 75.651 doses aplicadas, sendo 60.936 primeiras doses e doses únicas e 14.715 segundas doses.
 
FAIXAS ETÁRIAS
Cubatão já aplicou a primeira dose da vacina em mais de 90% dos 15.865 idosos da cidade. Por faixas etárias, a partir das mais recentes, receberam primeira dose 1.506 pessoas entre 18 e 29 anos; 4.778 entre 30 e 34 anos (41% da população estimada); 6.571 entre 35 e 39 anos (65%); 11.888 entre 40 e 49 anos (64%); 8.921 entre 50 e 59 anos (71%); 4.945 pessoas entre 60 e 64 anos (135% da meta), 6.413 pessoas de 65 a 74 anos (142,2%), 1.660 em pessoas de 75 a 79 anos (147,8%), 930 pessoas entre 77 e 79 anos (107,5%), 1.038 pessoas entre 80 e 84 anos (122%), 460 pessoas entre 85 e 89 anos (145,6%) e 278 pessoas a partir de 90 anos (235,6%).
Segundas doses foram aplicadas em 180 pessoas de 18 a 49 e 29 pessoas de 50 a 59 anos; 148 pessoas de 60 a 62 anos (4,8% das que tomaram a primeira dose); 106 de 63 anos (11,3%); 661 de 64 anos (70,8%); 1.395 de 65 e 66 anos (80,4%); 761 de 67 anos (98,3%); 644 de 68 anos (94,2%); 1.762 de 69 a 71 anos (95,5%); 1.316 de 72 a 74 anos (95,8%); 693 de 75 a 76 (95,2%); 891 de 77 a 79 anos (95,6%); 1.022 de 80 a 84 anos (98,5%); 457 de 85 a 89 anos (99,3%) e 269 pessoas com mais de 90 anos (96,8).
 
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Receberam a primeira dose 799 gestantes e puérperas, 5.550 pessoas com comorbidades, síndrome de down, transplantados e doentes renais, 445 pessoas com deficiências permanentes, 79 pessoas em situação de rua e 69 pessoas residentes em instituições de longa permanência.
A segunda dose, que teve início entre os dois levantamento, foi aplicada em 133 gestantes e puérperas, 84 pessoas com comorbidades, síndrome de down, transplantados e doentes renais, 30 pessoas com deficiências permanentes, 1 pessoa em situação de rua e 60 pessoas residentes em instituições de longa permanência.
 
 
PROFISSIONAIS
Entre os grupos profissionais, foram 4.349 primeiras doses em profissionais da Saúde (meta superada), 1.725 primeiras doses em profissionais da Educação (83%), 189 motoristas e cobradores (meta superada), 46 portuários (92%), 10 metroviários e ferroviários e 13 aeroviários.
Segundas doses foram aplicadas em 3.541 profissionais da Saúde (81,4% dos que receberam a primeira dose), 662 profissionais da Educação (38,4%) e 1 profissional de forças de Segurança. Profissionais do transporte ainda não recebem segundas doses.
Foram vacinados ainda 3 indígenas com a primeira dose, entre os quais 2 já receberam a segunda.
 
CALENDÁRIO
Cubatão mantém a vacinação de primeiras doses para as pessoas a partir de 27 anos. É obrigatória e apresentação de documento com foto e comprovante de residência.
Recebem também a primeira dose pessoas com comorbidades a partir de 18 anos, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente a partir de 18 anos, pessoas com síndrome de down, transplantados ou em tratamento renal.
Entre os grupos profissionais recebem a primeira dose trabalhadores da Saúde, Educação, Transportes e portuários.
Já a segunda dose é agendada sempre no ato da primeira dose. Para receber a segunda dose é necessário apresentar também o comprovante da primeira. O Plano de Imunização teve início na cidade em 20 de janeiro.
A cidade acompanha o calendário do Plano Estadual de Imunização.
 
Endereços
LOCAIS DE VACINAÇÃO
Centro Esportivo Pita (Rua Arlindo Leandro, 13, Vila Nova), de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas; todas as doses para todos os grupos.
 
Unidades de Saúde, das 8h30 às 16 horas:
Primeiras e segundas doses:
UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);
USF Jardim Nova República-Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquínio, s/nº);
UBS Vila Nova (Rua São João, 185); e
USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal).
 
Apenas primeiras doses:
UBS Jardim 31 de Março (Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº);
USF Vila dos Pescadores (Rua Santa Júlia, s/nº);
USF Cota 200 (2ª Passarela da Via Anchieta km 50, s/nº);
USF Cota 95 (Faixa do Oleoduto, s/nº, Pinhal do Miranda);
USF Vale Verde (Rua Vereador Paulo Enos, s/nº);
USF Ilha Caraguatá (Rua Fued Farah, s/nº).
 
Precauções 
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.
É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.
 
ATENÇÃO! – Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.
 
A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são: Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose. Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
 
Grupos especiais
Gestantes, puérperas e lactantes
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesses grupos.
Estudos em animais não demonstraram risco de malformações nos que estavam grávidos.
Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem nestascondições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliaçãocautelosa dos riscos e benefícios.
As gestantes e lactantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e segurança dasvacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A decisão de vacinação deveconsiderar:
O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;
A potencial eficácia da vacina;
O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.
O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nasmulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos prioritários paracvacinação.
As gestantes e lactantes pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, de máscaras e distanciamento social.
Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá ser interrompido.
A vacinação inadvertida das gestantes (não sabiam que estavam grávidas) deverá ser notificadacomo um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos. Nesse caso, a dose será considerada válida e a segunda dose poderá ser administrada.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser notificados, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou com o recém-nascido até seis meses após o nascimento.
 
Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação: Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.
Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana,dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.
 
Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM): Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão. Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada,levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.
 
Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos – A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto,considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.
A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.
 
Pacientes vivendo com HIV/Aids – Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids(PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.
 
Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a covid-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pelos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.
 
Contraindicações – Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.
Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:
– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

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