Coronavírus: índice de testagem de Cubatão é quatro vezes superior à média do Brasil

Com 51,71 testes de PCR por mil habitantes, índice de Cubatão está entre a Finlândia e a Polônia
 
Com o objetivo de identificar o maior número possível de pessoas infectadas pelo coronavírus na cidade, Cubatão adotou uma política de ampliação da testagem que fez o município registrar índices bem acima da média do Brasil.
Com 6.759 testes tipo PCR realizados até 15 de julho (equivalente a 5,2% da população da cidade), Cubatão atinge a marca de 51,71 testes por mil habitantes. A média do Brasil na última semana de junho (a data mais recente disponível), estava em 13,7 testes por mil habitantes.
Quem apresentar sintomas respiratórios pode realizar os testes tipo PCR 24 horas por dia nas unidades de Urgência e Emergência (Pronto Socorro Central, Pronto Socorro Infantil e Unidade de Pronto Atendimento) ou de segunda a quinta-feira, das 8 às 11 horas, nas Unidades Básicas de Saúde. O ideal é que o teste seja feito entre o 3º e 7º dia do aparecimento dos sintomas.
Ressalte-se que o Ministério da Saúde reúne em seus levantamentos tanto testes tipo PCR quanto testes rápidos. Adotando-se o mesmo critério (PCR + testes rápidos), a diferença entre o índice de Cubatão e o do Brasil aumenta ainda mais e passa de 3,7 para 5,6 vezes. Somando os dois tipos, 10.193 testes foram realizados na cidade, o equivalente a 8,2% da população. O alto índice de testagem reduz a subnotificação de casos, bem como de mortes.
Esses números são fruto da decisão do Comitê Estratégico Municipal COVID-19, que ainda em abril decidiu por testar todos os casos sintomáticos com quadro clínico diagnosticado pela equipe médica, o que ocorre desde 8 de maio, enquanto a orientação do Ministério da Saúde era ainda testar apenas casos de internação e profissionais da Saúde.
Situação mundial – Levando em conta apenas os testes tipo PCR, Cubatão está entre os 40 melhores índices de testagem de todo o planeta, na 38ª posição, entre a Finlândia (53,23 testes por mil habitantes) e a Polônia (49,16 testes por mil habitantes). Os números, relativos ao período de 13 a 16 de julho, são do site Our World in Data (Nosso mundo em dados), mantido pela Universidade de Oxford e podem ser consultados aqui. A melhor posição é Luxemburgo (483,74 testes por mil) e dos Emirados Árabes Unidos (436,46). Entre países de extensão continental como o Brasil, a Rússia apresenta 164,82 testes por mil habitantes e os Estados Unidos, 128,46 testes por mil habitantes.
Entre os países da América Latina, apenas o Chile, com 69,18 testes por mil habitantes, mantém um índice superior ao de Cubatão, que está a frente do Panamá (38,38 testes por mil habitantes), El Salvador (30,39), Uruguai (23,83), Colômbia (20,77), Cuba (19,21), Paraguai (12,96) e Argentina (10,95), entre outros. O índice do Brasil (13,7) é da última semana de junho pois o país está fora do levantamento da universidade nesse momento.
Letalidade – O alto número de testes realizado na cidade também aponta para a redução contínua da letalidade. Levantamento semanal realizado pela Vigilância Epidemiológica, com data de 16 de julho, aponta 139 óbitos causados pela COVID-19, número que representa 3,6% dos 3.913 casos registrados na cidade. Nos levantamentos anteriores, esse índice estava em 4,1% (9 de julho), 4,37% (2 de julho) e 4,57% (25 de junho). A letalidade atual de Cubatão mantêm-se abaixo da taxa nacional (3,8%) e da taxa do Estado de São Paulo, de 4,7%.

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