Covid-19: saiba quais documentos devem ser levados para imunização de pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes

Anvisa suspende vacinação de grávidas com comorbidades

 
Com o início da vacinação contra covid-19 de pessoas com deficiências a comorbidades, acompanhe quais documentos são necessários apresentar.
De acordo com Documento Técnico atualizado em 8 de maio pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado, as pessoas de 55 a 59 anos com deficiências permanentes devem apresentar o comprovante do Benefício de Prestação Continuada (saiba sobre a concessão do benefício em (https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba-mais/beneficios-assistenciais/beneficio-assistencial-a-pessoa-com-deficiencia-bpc). A vacinação desse grupo teve início na terça-feira (11).
A partir do dia 12, quarta-feira, é a vez de pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades. Ainda conforme o documento, as comorbidades devem ser comprovadas por meio de cópia de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica, (a cópia será retida). Serão aceitos documentos com data a partir de janeiro de 2020.
O documento do Estado informa como comorbidades diabetes, doenças graves do pulmão, pressão alta resistente, pressão alta estágio 3, pressão alta estágios 1 ou 2 com lesão em órgão, doenças cardiovasculares, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, doenças falciformes, obesidade mórbida e cirrose hepática (acompanhe as descrições em http://www.cubatao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/05/DESCRI%C3%87%C3%83O-DAS-COMORBIDADES-VACINACAO-COVID-PMC-2.pdf).
Para receber a vacina, é necessário também levar documento com foto e comprovante de endereço ao Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal), de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas, ou das 8h30 às 16 horas em uma das quatro unidades de Saúde que realizam a imunização covid-19: Vila Nova, Jardim Casqueiro, Mário Covas e Jardim Nova República (endereços abaixo).
 
ANVISA
A Secretaria de Saúde lembra que segue nota técnica da Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitida na noite de segunda-feira (10) orientando pela suspensão da aplicação de vacina da Astrazeneca em grávidas com comorbidades, o que teria teria início nesta terça-feira (11). De acordo com a Agência, a “orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.
Para agilizar o atendimento, a Secretaria sugere a realização do pré-cadastro na plataforma VacinaJá (https://vacinaja.sp.gov.br/). É rápido e pode ser feito por qualquer pessoa da família, reduzindo assim o tempo dentro do local de vacinação.
 
Locais de vacinação
Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal);
UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);
USF Jardim Nova República-Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquinio, s/nº);
UBS Vila Nova (Rua São João, 185);
USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal).
 
Precauções
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.
É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.
 
ATENÇÃO!
Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.
A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:
Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
Grupos especiais
Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:
Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.
Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.
Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):
Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.
Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.
 
Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:
A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto, considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.
A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.
 
Pacientes vivendo com HIV/Aids
Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.
Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a COVID-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pêlos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.
 
Contraindicações
Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.
 
Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:
– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

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