Desde segunda-feira (6), o município de Cubatão passa a atender pacientes com sintomas respiratórios nas unidades de Saúde dos bairros. A mudança, aprovada pelo Comitê Estratégico Municipal Covid-19 em reunião realizada em 2 de junho, visa concentrar o atendimento na Atenção Básica, conservando as unidades de Urgência e Emergência para os casos realmente em que haja a necessidade desse tipo de atendimento.
Cubatão não registra mortes por covid-19 desde 18 de março e o Hospital Municipal de Cubatão está sem pessoas internadas pela doença desde 11 de maio.
Além das unidades, que funcionam em horário administrativo, a Secretaria de Saúde mantém o atendimento a pacientes com sintomas respiratórios no Pronto-Socorro Central e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas por dia e aos finais de semana.
“Desde a onda da ômicron, entre dezembro e fevereiro, percebemos que grande parte do atendimento a pessoas com sintomas relacionados à covid-19 foi de casos leves ou mesmo para fim de atestados e confirmações de exames, questões que podem ser resolvidas na Atenção Básica, deixando a Urgência para os casos que realmente necessitem”, avalia o secretário de Saúde de Cubatão, Rodrigo Dias Silva.
MÁSCARAS
Seguindo a orientação do Comitê Científico de São Paulo, o Comitê deliberou também pela recomendação de uso de máscaras em ambientes fechados, bem como pela obrigatoriedade do uso do equipamento em ambiente escolar, além da manutenção da obrigatoriedade no transporte público e em unidades de Saúde.
VACINAÇÃO
O Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) ressalta a importância da proteção imunológica gerada pelo esquema vacinal completo e as doses adicionais contra a doença, já que todo o planeta ainda se encontra em pandemia e as precauções devem ser mantidas.
São ofertadas doses para todas as faixas etárias e grupos populacionais aptos a tomar a vacina, tanto para primeiras e segundas doses quanto doses de reforço. O SVE lembra que um novo grupo teve início nessa semana. Desde segunda-feira (6/6), pessoas a partir de 50 anos e profissionais de Saúde estão aptos a tomar a segunda dose de reforço.
Foto: Marcus Cabaleiro/Arquivo PMC
