Cubatão inicia Plano Preventivo de Defesa Civil nesta quarta-feira (1º/12)


Plano inclui monitoramento de áreas de risco. Ações seguem até 31 de março do ano que vem

A Comissão Municipal de Defesa Civil de Cubatão (COMDEC) inicia nesta quarta-feira (1º/12) o Plano Preventivo de Defesa Civil que visa monitorar as áreas com riscos de desastres por meio de instrumentos de identificação de riscos: previsão meteorológica, índices pluviométricos e vistorias em campo.  O objetivo é evitar a perda de vidas humanas e bens materiais decorrentes de escorregamentos, inundações, enxurradas e outros processos geológicos e hidrológicos.

O Plano segue até 31 de março de 2022 e está organizado em quatro níveis: observação, atenção, alerta e alerta máximo. A partir de amanhã, será decretado o nível de observação. Nessa fase, há o acompanhamento atento dos índices pluviométricos e a previsão meteorológica.

O nível de atenção é implantado a partir dos índices acumulados de chuva e ocorrência de precipitação crítica, sendo que nesse caso a Defesa Civil intensifica a vistoria de campo. Já o nível de alerta prevê a remoção preventiva da população das áreas de risco constatada por vistorias. O nível de alerta máximo exige a remoção imediata da população que ocupa áreas em perigo.

A coordenadora da COMDEC, Cristina Candido, afirma que as mudanças de nível são determinadas obedecendo a critérios geotécnicos e hidrológicos. “A cidade de Cubatão possui 7 postos para medir o acumulado de chuvas, os coeficientes de precipitação crítica. Quatro postos estão localizados na Serra do Mar, dois na zona industrial e um em área urbana”, explica Cristina. Os profissionais da Defesa Civil de Cubatão e de toda a Região participam de treinamentos promovidos pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC) justamente para esta Operação. As oficinas contaram com palestras da Defesa Civil Estadual, Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

A história do PPDC  – Em 1988, vários escorregamentos ocorreram no País. Os mais graves foram registrados em Petrópolis, com 171 mortes; Rio de Janeiro, 53 mortes; e litoral de São Paulo, com 17 vítimas fatais (Cubatão, Santos e Ubatuba). Na época, o Governo do Estado determinou aos institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Geológico, Florestal e de Botânica que realizassem estudos para o mapeamento dos problemas e a elaboração de propostas, dentre as quais, o Plano Preventivo de Defesa Civil. Ainda em 88, prefeituras da Região Metropolitana da Baixada Santista e Litoral Norte concordaram em firmar um pacto de ações voltadas a reduzir o número de vítimas fatais causadas por escorregamentos. O êxito obtido foi replicado em outras regiões.

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