As 15 unidades de Saúde de Cubatão com salas de vacina iniciaram a aplicação da Dose Zero (D0) da vacina contra o sarampo em crianças a partir de 6 meses e menores de 1 ano de idade, uma recomendação do Ministério da Saúde. A Dose Zero faz parte de uma estratégia para proteger ainda mais as crianças e é aplicada antes das doses de rotina, aos 12 e 15 meses. A D0 não substitui as doses de rotina, que continuam sendo importantes, é um reforço antecipado que, junto com as demais doses, é a melhor forma de evitar o sarampo, uma doença que pode ser grave.
Cobertura – A vacina tríplice viral, que, além do sarampo, protege também contra caxumba e rubéola, é aplicada na rotina do Plano Nacional de Imunizações (PNI) em duas doses. Em Cubatão, a cobertura da tríplice viral em 2025 está acima da meta preconizada pelo PNI, que é de 95% das crianças vacinadas.
Salas de vacina – Além, da tríplice viral, todas as vacinas do PNI estão disponíveis nas 15 unidades de Saúde do município com salas de vacina, de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas, e também nas unidades que funcionam com horário ampliado até as 19 horas. Confira os locais e mais informações sobre a vacinação na cidade em https://www.cubatao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2024/12/Quadro-de-vacinas-2025.pdf.
Sarampo – O sarampo é uma doença contagiosa causada por um vírus que se espalha facilmente pelo ar quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala perto de outras pessoas. Os sintomas mais comuns são febre alta, manchas vermelhas no corpo (que começam no rosto e depois se espalham), tosse, coriza e olhos vermelhos e sensíveis à luz. O sarampo pode causar complicações sérias, especialmente em crianças pequenas, como pneumonia, infecções no ouvido, diarreia e, em casos mais graves, inflamação do cérebro, que pode levar à morte.
Alerta no continente – Até abril de 2025 foram confirmados 2.325 casos de sarampo nas Américas, com quatro óbitos. Esses casos aconteceram em vários países, incluindo Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, México, Estados Unidos e Brasil. Esse número é 11 vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2024, quando foram confirmados 205 casos. O aumento de casos em outros países representa um risco de a doença voltar a aparecer no Brasil, o que demonstra a necessidade de reforçar a vacinação e o monitoramento, inclusive com a adoção da Dose Zero (D0), para bebês de 6 meses a 11 meses e 29 dias.
Por: Secom Cubatão
Foto: Freepik