Cubatão realiza pedágio educativo sobre leishmaniose


Semana de Combate à doença vai de 8 a 12 de agosto

O Serviço de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde e a Secretária de Meio Ambiente realizam na próxima semana, de 8 a 12 de agosto, um pedágio educativo em função da Semana Estadual de Controle e Combate à Leishmaniose.

A ação será realizada na Avenida Nove de Abril, 2.800, em frente à Estação das Artes, sempre das 14 às 16 horas. O objetivo é ampliar a conscientização sobre essa zoonose, com a distribuição de material educativo e a trazendo informações sobre o correto manejo ambiental e cuidado com os animais.

Além da distribuição de material educativo, será montado um stand com um viveiro para a identificação do mosquito transmissor(mosquito-palha) e uma maquete.

 

A DOENÇA

Conforme material do Ministério da Saúde, a leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

 

TRANSMISSÃO

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

 

SINTOMAS

– Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

– Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Em caso de sintomas, procure uma Unidade de Saúde.

Foto: Divulgação Secretaria de Saúde

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