Fundo Social auxilia vítimas de cheia do Rio Pilões


Chuvas elevaram o nível do rio, que alagou casas na sua margem

Três famílias, num total de sete pessoas, precisaram de auxílio da Prefeitura de Cubatão em decorrência da elevação do nível do Rio Pilões causada pelas fortes chuvas da noite de quinta-feira (24) e madrugada desta sexta-feira (25). Embora não tenham ocorridos danos estruturais às residências situadas nas margens do rio, na comunidade Pilões, e as famílias já tenham retornado às suas casas, a elevação das águas causou a perda de colchões, principalmente.

Assim, no decorrer do dia, a Defesa Civil do Município, que vistoriou os imóveis, e o Fundo Social de Solidariedade de Cubatão, que providenciou as doações, uniram esforços no sentido de atender essas famílias com colchões de casal e solteiro e produtos de limpeza, conforme solicitaram.

Pontos menores de alagamento também foram registrados pela Defesa Civil no Jardim Costa e Silva. No início da manhã, a quantidade de chuva acumulada em 24 horas atingiu 100 mm na região central e 145 mm na Serra do Mar (região dos chamados Bairros-Cota), o que significa a necessidade de maior atenção quanto à ocorrência de deslizamentos nas encostas. Se necessário, o número telefônico da Defesa Civil é o 199.

Atenção às chuvas – Justamente em razão do período chuvoso de verão, os planos de contingência de defesa civil em Cubatão iniciam automaticamente um período de maior atenção no dia 1º de dezembro de cada ano, que deve perdurar até o dia 31 de março do ano seguinte ou um pouco mais, conforme as necessidades.

A maior inundação das últimas décadas foi registrada em 22 de fevereiro de 2013, uma sexta-feira, quando foi necessário decretar Situação de Emergência no Município, pois só nos primeiros 100 minutos foram registrados 166,6 mm de chuvas no Centro de Cubatão. Das 16 horas daquela sexta-feira às 3 horas de sábado (23/2/2013), foram registrados no Centro de Cubatão 243,6 mm de pluviosidade, enquanto 220 mm foram observados no posto de medição Vila Fabril apenas das 16h30 às 20h30 – bem mais que a média histórica de pluviosidade para aquele mês –, coincidindo ainda com momentos de maré alta (mais de 4 metros além do normal), que dificultou bastante o escoamento das águas.

Fotos: Divulgação PMC

 

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