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Parada Pedagógica em Cubatão leva educação antirracista cheia de arte e ancestralidade

Parada Pedagógica em Cubatão reúne 250 educadores em formação lúdica com música, dança e contação de história, promovendo educação antirracista desde a infância.
  • 3 min de leitura

O Bloco Cultural de Cubatão virou palco de uma experiência inesquecível para 250 professores e gestores da Educação Infantil II, nesta quarta-feira (21). A Parada Pedagógica, organizada pelo Centro de Apoio Pedagógico e Formação Continuada (CAPFC) da Secretaria de Educação (Seduc), com apoio da Unipar, trouxe uma formação vibrante sobre educação antirracista, comandada pela Giselda Perê. Com música, dança e uma contação de história que emocionou todo mundo, o evento foi um mergulho na importância de referências afropositivadoras desde a infância.

Giselda, que é Mestra em Arte/Educação pela UNESP e fundadora do Agbalá Conta, levou os participantes por uma jornada lúdica e transformadora. Ela apresentou a história “As Pulseiras de Oyá”, do seu primeiro livro – que ainda está em processo de criação, buscando uma editora, mas já conquistou corações. A narrativa, produzida pela própria Giselda, trouxe a ancestralidade e a arte como fios condutores, mostrando como é possível educar crianças pequenas com leveza e profundidade ao mesmo tempo. Entre canções, movimentos e reflexões, os professores descobriram caminhos para levar a educação antirracista às salas de aula, usando a arte como metodologia.

A Secretária de Educação, Danielle Souza, marcou presença e destacou a relevância do momento: “Nossas Paradas Pedagógicas são pensadas para cada segmento, e hoje foi a vez da Educação Infantil II. Trouxemos uma prática antirracista que respeita o universo lúdico das crianças, mas também as apresenta ao contexto histórico do continente africano, às identidades e à ancestralidade. Aqui em Cubatão, 50% da população é preta ou parda, então é essencial que nossas crianças cresçam valorizando suas identidades. Os professores saem daqui prontos para replicar isso nas escolas, com ética e consciência racial.”

Giselda também destaca: “A formação continuada em educação antirracista é essencial porque, na faculdade, isso não chega até nós. Não dá pra cobrar dos professores sem mostrar caminhos, possibilidades. Muitos acham que a educação infantil está fora das experiências com racismo, mas as crianças refletem a sociedade. Desde o berçário, precisamos nutrir o imaginário delas com referências que valorizem as culturas negras com espaços de sabedoria, dignidade e beleza. É desde pequenininho que a gente planta essas sementes.”

Com essa energia, a Parada Pedagógica não só formou, mas inspirou. Os educadores saíram do evento com novas ideias e o coração cheio, prontos para transformar suas práticas e construir, desde a base, uma educação que celebre a diversidade e combata o racismo com afeto, arte e ancestralidade.

Texto e fotos: Secom Cubatão

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