Coronavírus: Cubatão informa números da imunização contra a covid-19

Cubatão avança na imunização e vacina 5 mil pessoas da faixa etária entre 50 e 59 anos em menos de uma semana 

 
VACINÔMETRO
Conforme informações da plataforma Vacinômetro, do Governo do Estado, foram aplicadas 45.131 doses de vacinas contra o novo coronavírus em Cubatão, conforme atualização das 14 horas desta sexta-feira (18). São 7.242 doses a mais em relação ao levantamento anterior (11/6), com uma média de 1.448 vacinas aplicadas por dia.
O número se refere a 31.905 primeiras doses e 13.226 doses de reforço. A plataforma é atualizada diariamente, em três horários, e pode ser acessada em https://vacinaja.sp.gov.br/vacinometro.
 
GRUPO E FAIXAS ETÁRIAS
Em relação à vacinação por grupos e faixas etárias, a base são os números do Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) de Cubatão até quinta-feira (17/6), com 44.824 doses aplicadas, sendo 31.684 primeiras doses e 13.140 segundas doses.
A vacinação contra a covid-19 já avança para pessoas mais jovens. Em menos de uma semana foram mais de 5 mil doses aplicadas em munícipes de 50 a 59 anos de idade, com a meta já superada. A Secretaria de Saúde acredita que a partir de agora, com o avanço da imunização para novas faixas etárias, será possível projetar impacto da vacinação sobre a situação da pandemia na cidade. Até pouco tempo, o único grupo prioritário em imunização era o de idosos que representa somente 12% da população total do município.
 
IDOSOS
Do total, 14.507 primeiras doses foram aplicadas em pessoas a partir de 60 anos. Com esse número, Cubatão atinge 96,46% da meta para esse grupo (15.039 pessoas) e 91,44% do total da população dessa faixa etária (15.865 pessoas). De acordo com a 12ª atualização do Documento Técnico do Centro de Vigilância Epidemiológica do governo do Estado, o Plano Nacional de Imunização estipula em 90% o índice de pessoas vacinadas entre as metas para que se alcance o objetivo de redução de casos graves e óbitos.
Por faixas etárias, receberam primeira dose 352 pessoas entre 18 e 49 anos; 5.012 pessoas com idade entre 50 e 59 anos (meta superada); 2.915 pessoas entre 60 e 62 anos (74% da meta), 937 pessoas de 63 anos (81%), 911 pessoas de 64 anos (84%), 1.691 pessoas de 65 e 66 anos (meta superada), 762 pessoas de 67 anos (86%), 675 de 68 anos (90%), 1.832 pessoas de 69 a 71 anos (98%), 1.365 entre 72 e 74 anos (99%), 721 em pessoas de 75 a 76 anos (87%), 926 pessoas entre 77 e 79 anos (meta superada), 1.030 pessoas entre 80 e 84 anos (meta superada), 458 pessoas entre 85 e 89 anos (96%) e 284 pessoas a partir de 90 anos (meta superada).
Segundas doses foram aplicadas em 132 pessoas de 60 a 62 anos; 91 de 63 anos; 519 de 64 anos; 614 de 65 e 66 anos; 627 de 67 anos; 630 de 68 anos; 1.743 de 69 a 71 anos; 1.305 de 72 a 74 anos; 691 de 75 a 76; 883 de 77 a 79 anos; 1.014 de 80 a 84 anos; 455 de 85 a 89 anos e 257 pessoas com mais de 90 anos, totalizando 8.961 doses, o equivalente a 61,70% dos que tomaram a primeira dose. Cabe aqui levar em consideração o intervalo entre as doses.
 
COMORBIDADES
Receberam a primeira dose 5.389 pessoas com comorbidades, síndrome de down, transplantados, doentes renais, gestantes e puérperas (50% da meta); e 283 pessoas com deficiências permanentes (10% da meta).
 
PROFISSIONAIS
Entre os grupos profissionais, foram 4.239 primeiras doses em profissionais da Saúde (meta superada), 1.563 primeiras doses em profissionais da Educação (75%), 186 motoristas e cobradores (meta superada), 42 portuários (84% de 50), 10 metroviários e ferroviários e 6 aeroviários. Segundas doses foram aplicadas em 3.417 profissionais da Saúde (80,6% dos que receberam a primeira dose), e em 648 profissionais da Educação (41% dos que receberam a primeira dose). Profissionais do transporte ainda não recebem segundas doses.
 
DOSES RECEBIDAS
De acordo com o último levantamento da SMS, no total foram enviadas 55.913 doses até o momento para o município (diferença em relação ao Vacinômetro deve-se à totalização da plataforma Estadual). A diferença entre o número de doses recebidas e aplicadas se refere às que começaram a ser aplicadas um dia após a data do levantamento, além das doses destinadas aos grupos que começaram recentemente a se imunizar, bem como reserva de segundas doses para os grupos  que estão prestes a cumprir o período entre doses.
Confira as remessas: foram 1.554 da Pfizer (dia 10/6), 2.065 doses de Astrazeneca (Oxford/Fiocruz, no dia 7) e 1.190 doses de Coronavac (Butantan, também no dia 7); foram 1.750 doses no dia 4 (Oxford), 3.445 no dia 1º (Oxford), 50 em 31 de maio (Oxford), 2.110 em 26 de maio (Oxford), 4.290 em 20 de maio (2.600 Coronavac e 1.690 Oxford), 45 em 17 de maio (Oxford), 1.350 em 14 de maio (Coronavac), 3.140 em 12 de maio (Oxford), 2.830 em 7 de maio (280 Coronavac e 2.550 Oxford), 4.780 em 3 de maio (830 Coronavac e 3.950 Oxford), 1.900 em 26 de abril (750 Coronavac e 1.150 Oxford), 1.090 em 22 de abril, 2.770 em 17 de abril (Oxford), 1.860 em 13 de abril (Coronavac), 890 em 9 de abril (Oxford), 2.500 em 8 de abril (Coronavac), 1.580 em 31 de março (Coronavac), 2.690 em 28 de março (Coronavac), 1.660 em dia 17 de março (Coronavac), 860 doses em 11 de março (Coronavac), 422 no dia 6 (Coronavac), 1.630 doses no dia 1º (Coronavac), 720 doses em 25 de fevereiro (Oxford), 2.022 doses em 9 de fevereiro (Coronavac), 590 em 4 de fevereiro (Oxford), 1.320 doses em 2 de fevereiro (Coronavac), 1.210 doses em 26 de janeiro (Oxford) e 1.600 doses em 19 de janeiro (Coronavac).
 
CALENDÁRIO
A cidade vai vacinar pessoas de 48 e 49 anos a partir deste sábado (19), em ação especial no Parque Anilinas. No mesmo dia começa também a imunização de lactantes com crianças de até 12 meses de idade. A vacinação ocorre das 9 às 15 horas com entrada pelo portão principal, na Avenida Nove de Abril, s/nº.
É necessário levar documento com foto e comprovante de residência. As lactantes devem apresentar também a certidão de nascimento.
 
43-47 ANOS
Mais antecipações acontecem a partir de segunda-feira (21) com o início da imunização de pessoas de 46 e 47 anos. Na terça-feira (22), é a vez das pessoas de 43 a 45 anos começarem a receber a vacina. O escalonamento tem o objetivo de evitar filas e aglomerações. A vacinação dessas faixas havia sido anunciada pelo Programa Estadual de Imunização (PEI) para o dia 23.
Nos dias de semana, a vacinação das faixas etárias é realizada, além do Parque Anilinas, também em sete Unidades de Saúde (endereços abaixo). Lactantes, assim como gestantes e puérperas, são vacinadas apenas no Parque Anilinas.
Para agilizar o atendimento, a Secretaria sugere a realização do pré-cadastro na plataforma VacinaJá (https://vacinaja.sp.gov.br/).A Secretaria de Saúde também orienta as pessoas a evitarem chegar aos locais de vacinação antes da abertura para evitar filas e aglomerações. As doses têm sido suficientes para atender os grupos anunciados pelo Programa Estadual de Imunização. O Plano Municipal de Imunização teve início na cidade em 20 de janeiro.
 
LOCAIS DE VACINAÇÃO – Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal), de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas, com ação especial neste sábado (19), no mesmo horário;
As unidades de Saúde começam a imunização às 8h30, seguindo até as 16 horas, somente para primeiras doses. Confira os endereços:
UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);
USF Jardim Nova República-Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquínio, s/nº);
UBS Vila Nova (Rua São João, 185);
USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal).
UBS Jardim 31 de Março (Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº)
USF Vila dos Pescadores (Rua Santa Júlia, s/nº)
USF Ilha Caraguatá (Rua Fued Farah, s/nº)
 
Precauções
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves,recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.
É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.
 
ATENÇÃO!
Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.
A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:
Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
 
Grupos especiais
Gestantes
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesse grupo, mas estudos em animais não demonstraram risco de malformações nos que estavam grávidos.
Com os dados disponíveis até o momento, é altamente provável que o perfil de risco benefício da vacina nas gestantes ainda se mantenha favorável. Ressalta-se que o risco de morte por covid-19 em gestantes no Brasil em 2021 foi 20 vezes superior ao risco de ocorrência da TTS descrito na literatura médica. No entanto, frente ao presente fato, considerando a necessidade de mais dados de segurança da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em gestantes, por precaução,o PNI optou por, neste momento, suspender temporariamente o uso da vacina covid-19 AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em gestantes e puérperas, amparado pelas recomendações da Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis e em atendimento a solicitação da Anvisa, conforme descrito na NOTA TÉCNICA Nº 651/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS.
Está autorizada a vacinação para as mulheres gestantes que pertençam aos grupos prioritários que já iniciaram a imunização, bem como às gestantes com comorbidades, conforme cronograma definido neste instrumento técnico, com vacinas dos fabricantes Butantan e Pfizer. Informamos que as gestantes que não se enquadrarem nas definições dos grupos prioritários mencionados, serão priorizadas na fase II do PNO conforme disponibilização de doses e definição de faixa etária.
Para as mulheres gestantes e puérperas, a vacinação deverá ser condicionada à prescrição médica após avaliação individualizada de risco benefício e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico;
As gestantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e segurança das vacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A decisão de vacinação deve considerar:
– O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;
– A potencial eficácia da vacina;
– O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.
O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos prioritários já em fase de imunização.
As gestantes pertencentes aos pertencentes a um dos grupos prioritários que já iniciaram a imunização, que não concordarem em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.
A vacinação inadvertida das gestantes (não sabiam que estavam grávidas)deverá ser notificada como um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos. Nesse caso, a dose será considerada válida e a segunda dose poderá ser administrada.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser notificados, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou com o recém-nascido até seis meses após o nascimento.
Puérperas
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesse grupo. No entanto, frente ao presente fato, considerando a necessidade de mais dados de segurança da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em gestantes, por precaução,o PNI opta por, neste momento, suspender temporariamente o uso da vacina covid-19 AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em gestantes e puérperas, amparado pelas recomendações da Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis e em atendimento a solicitação da Anvisa, conforme descrito na NOTA TÉCNICA Nº 651/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS.
As puérperas, mulheres no período até 45 dias após o parto, pertencentes ao grupo específico de gestantes e puérperas com comorbidades ou a um dos grupos prioritários que já iniciaram a imunização que retornarem ao trabalho, devem receber a vacina contra a covid-19 levando-se em consideração o maior benefício em relação ao risco.
Para as mulheres puérperas, a vacinação deverá ser condicionada a prescrição médica após avaliação individualizada de risco benefício e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico;
Informamos que as puérperas que não se enquadrarem nas definições dos grupos prioritários mencionados, serão priorizadas na fase II do PNO conforme disponibilização de doses e definição de faixa etária.
Lactantes
Para as mulheres lactantes, informamos que não há um grupo prioritário de vacinação específica, contudo está autorizada a vacinação às lactantes pertencentes a um dos grupos prioritários que já iniciaram a imunização.
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesse grupo. No entanto,considerando que:
A amamentação oferece benefícios substanciais à saúde para mulheres que amamentam e seus bebês.
A eficácia das vacinas pode-se pressupor como semelhante em mulheres lactantes como em outros adultos.
– As vacinas utilizadas são de vírus inativado, sendo improvável que represente um risco para a criança amamentada.
– As lactantes pertencentes a um dos grupos prioritários que já iniciaram a imunização, por exemplo, profissionais de saúde, devem receber a vacina contra a covid-19 levando-se em conta o maior benefício em relação ao risco.
Caso opte-se pela vacinação das lactantes, o aleitamento materno não deverá ser interrompido.
 
Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:
Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.
Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana,dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.
Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):
Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.
Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada,levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.
 
Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:
A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto,considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.
A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.
 
Pacientes vivendo com HIV/Aids
Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids(PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.
Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso empessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a covid-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pelos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.
 
Contraindicações
Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.
 
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Diante das doses disponíveis para distribuição inicial e a estimativa populacional dos trabalhadores de saúde, foi necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional. Assim, a campanha de vacinação contra covid-19 segue rigorosamente as orientações do Documento Técnico Campanha de Vacinação contra a covid-19 de 31 de janeiro de 2021 seguindo a ordenação:

  • Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos portadores de deficiência);
  • Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, que envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19, a saber:
  1. a) Hospitais públicos e privados exclusivos para atendimento/referência de pacientes com covid-19, todos os funcionários.
  2. b) Hospitais públicos e privados com leitos (UTI e enfermaria) para atendimento de pacientes com covid-19, vacinar:
  • Todos os funcionários da UTI e enfermaria covid-19;
  • Profissionais de laboratórios que realizam a coleta de material e de bancada que realizam o processamento das amostras de pacientes com suspeita de covid-19;
  • Profissionais nos setores que realizam atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19 (ex: reabilitação);
  • Funcionários da recepção;
  • Funcionários da limpeza.
  1. c) Unidades de Pronto Atendimento e Pronto Socorro;
  2. d) SAMU/GRAU (Grupo de Resgate e Atenção as Urgências e Emergências);
  • Profissionais que realizam atendimento direto a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19;
  • Profissionais da limpeza;
  • Motorista.
  1. e) Laboratórios:
  • Profissionais que colhem PCR, sorologia ou outros exames para diagnóstico de covid-19;
  • Profissionais de bancada que realizam o processamento das amostras de pacientes com suspeita de Covid-19.
  1. f) Unidades Básicas de Saúde, todos os funcionários.
  2. g) Vigilância em Saúde (Epidemiológica, Sanitária entre outros setores), todos os funcionários.
  • Demais trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Compreende tanto os profissionais da saúde (ex. médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física vinculados que fazem parte de programas vinculados à Unidades de Saúde (ex. hiperdia), médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares), quanto os trabalhadores de apoio (ex. recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros), ou seja, todos aqueles que trabalham nos serviços de saúde. Inclui-se ainda aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares (ex. cuidadores de idosos, doulas/parteiras), bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados. A vacina também será ofertada para acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios, com declaração da instituição de ensino.

Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associados ao uso de vacinas:
– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

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