Cubatão segue vacinando contra a gripe


Todas as pessoas a partir de 6 meses de idade podem receber o imunizante em qualquer das 13 unidades de Saúde com sala de vacinas
A Secretaria de Saúde de Cubatão informa que seguirá vacinando todas as pessoas aptas  receber o imunizante contra gripe nas 13 unidades de Saúde do município com salas de vacina (endereços abaixo).

A vacina está disponível para pessoas a partir de 6 meses de idade, com destaque para os grupos prioritários: idosos com 60 anos ou mais , crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da Saúde, professores, pessoas com comorbidades ou deficiências e população indígena.

Do início da Campanha de Vacinação contra a gripe em 11 de abril até o último levantamento realizado em 24 de maio, 16.033 pessoas foram vacinadas contra a doença em Cubatão. Entre os grupos prioritários, os maiores índices alcançados foram registrados em pessoas a partir de 60 anos (49,9% da meta de 16.015 pessoas), gestantes (29,2% da meta de 1.049 pessoas), trabalhadores da Saúde (27,8% de 3.777 pessoas) e puérperas (26,2% de 172 pessoas).

De acordo com o Informe Técnico do Ministério da Saúde, as vacinas utilizadas na Campanha Nacional foram atualizadas contra três tipos de cepas de vírus da influenza, imunizando contra os tipos A e B. O documento pode ser lido em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/informes-tecnicos/informe-tecnico-operacional-de-vacinacao-contra-a-influenza-2023.

Conhecida popularmente como gripe, a infecção de alta transmissibilidade causada pelo vírus influenza é uma das doenças mais antigas registradas na história e infecta 5% a 10% da população mundial todos os anos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para quem está em dúvida se deve ou não se vacinar, a Secretaria de Saúde de Cubatão reproduz abaixo, uma seleção de perguntas e respostas sobre o tema preparada pela Secretaria de Saúde do Estado.

1. O que é o vírus influenza e o que ele causa?

De fácil distribuição e espalhado globalmente, o vírus pode desencadear uma infecção aguda do sistema respiratório, que pode variar de casos leves a graves – sendo o último mais comum em pessoas com alguma comorbidade, idosos e crianças até 6 anos. Quando infectada, a pessoa pode apresentar febre, dor no corpo e cansaço. A partir do quarto dia, os problemas respiratórios tendem a aumentar. A transmissão acontece por meio de gotículas de tosse, espirros ou pela fala da pessoa infectada.

2. Por que a vacina protege contra o vírus influenza?

Desenvolvido pelo Instituto Butantan, o imunizante reúne as três principais cepas de influenza circulantes no Hemisfério Sul no ano anterior – conforme acompanhamento da OMS. Durante o processo de fabricação, esses vírus são inativados, ou seja, “mortos” pelo uso de substâncias químicas, irradiação ou calor. Quando a vacina é administrada, o organismo é “enganado” pela presença do patógeno e, por mais que esses “vírus mortos” sejam completamente incapazes de causar uma infecção real, o sistema imunológico estimula a produção de anticorpos contra a doença e cria uma memória nas células para que elas aprendam a se defender de um eventual vírus ativo.

3. Recebi o imunizante do ano passado, preciso me vacinar novamente agora?

Sim, a imunização deve ser repetida todos os anos. Isso porque o vírus tem uma alta capacidade de mutação, exigindo que a vacina seja atualizada anualmente com as cepas mais comuns em cada hemisfério. Até hoje, quatro tipos de influenza já foram detectados: o A e B,responsáveis pelas epidemias sazonais e, por isso, presentes na vacina trivalente do Butantan; o C, que não causa doença de importância epidemiológica; e o D, identificado apenas em bovinos. Para a campanha de 2023, foi preparado um imunizante com as cepas Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2) e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria). No ano passado, o vírus H1N1 foi diferente do recomendado neste ano.

4. Posso sentir algum tipo de sintoma após a vacinação?

Como já explicado, não há risco do imunizante feito com vírus inativado desencadear a doença. Porém, algumas pessoas acabam confundindo a manifestação de efeitos adversos comuns com um quadro gripal. De acordo com a Nota Técnica publicada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 15% a 20% dos vacinados experimentam dor, vermelhidão e endurecimento no local da aplicação. Febre, mal-estar e dor muscular acometem menos de 10% dos vacinados, geralmente na primeira vez em que a vacina é administrada. Reações anafiláticas são extremamente raras.

5. Quem deve se vacinar contra a gripe?

Em um primeiro momento, a campanha focou nos grupos prioritários, que compreendem idosos com 60 anos ou mais; crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; integrantes das forças de segurança e salvamento; integrantes das Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade. Desde o dia 15 de maio, o Ministério da Saúde recomendou a ampliação do público-alvo, incluindo toda a população acima de 6 meses, a fim de alavancar as taxas vacinais.

6. Sou gestante e/ou puérpera, devo tomar a vacina?

A imunização em grávidas é uma estratégia eficaz de proteção não apenas para a mãe, como também para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, estudos realizados demonstraram que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer idade gestacional, assim como em todas as mulheres no período até 45 dias após o parto.

7. Posso tomar outras vacinas junto com a da gripe?

Sim. A Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, como a da Covid-19. O próprio Ministério da Saúde, em sua Nota Técnica, recomenda aproveitar a visita ao posto para atualização da caderneta.

8. Sou alérgico a ovo, posso tomar a vacina da gripe?

Segundo a orientação oficial da pasta, o imunizante pode ser aplicado sem necessidade de cuidados especiais naquelas pessoas que, após a ingestão do ovo, apresentam apenas urticária. Já para os alérgicos que alguma vez apresentaram sinais de anafilaxia, como angioedema, desconforto respiratório ou vômitos, é indicado que a vacinação seja feita em ambiente adequado para tratar possíveis manifestações e sob supervisão médica.

9. É verdade que, ao me vacinar, também protejo as pessoas ao meu redor?

Sim! Além da proteção individual, diminuindo o risco de contrair a doença ou, caso a infecção aconteça, de desenvolver complicações, há o benefício comunitário. Quanto mais pessoas vacinadas, menor será a circulação do vírus na sociedade, minimizando os riscos. E isso vale para todas as outras vacinas também.

10. Onde posso me vacinar contra a gripe?

Cerca de 40 mil postos de vacinação, espalhados em todos os municípios do Brasil, estão aptos para administrar o imunizante. Em Cubatão, são 13 locais que atendem de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16 horas:

UBS Vila São José (Avenida Bandeirantes, s/nº);

USF Afonso Schmidt, Área 5 (Rua Manoel Leal, s/nº, Jardim São Francisco);

UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);

UBS Jardim 31 de Março (Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº);

USF Jardim Nova República-Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquínio, s/nº);

UBS Vila Nova (Rua São João, 185);

USF Vila dos Pescadores (Rua Santa Júlia, s/nº);

USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal);

USF Pilões (Caminho dos Pilões, 974);

USF Ilha Caraguatá (Rua Feud Farah, s/nº);

USF Vale Verde (Rua Vereador Paulo Enos, s/nº);

USF Cota 95 (Faixa do Oleoduto, s/nº, Pinhal do Miranda);

USF Cota 200 (2ª passarela da Via Anchieta, km 50, s/nº).

A USF Morro do Índio encontra-se em reforma.

Por: Alessandro Atanes / SMS
Foto: Freepik

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