A Secretaria de Saúde de Cubatão realiza na próxima terça-feira (26), o Dia de Combate à sífilis, com testagem rápida e orientação sobre a transmissão a tratamento. A atividade ocorre na Unidade de Saúde da Família (USF) CAIC, das 9 às 16 horas. A unidade fica na Rua São Francisco de Assis, s/nº, Vila Natal. O local foi escolhido porque a Vila Esperança, junto à Vila Natal, reúne 23% dos 269 casos da doença registrados em Cubatão em 2021, praticamente 1 em cada 4 casos.
No dia, será oferecido o teste rápido. Os casos positivos serão notificados, orientados e terão o tratamento iniciado. Além disso, será realizada orientação quanto à prevenção da doença e oferecidos preservativos à população. O uso de preservativo é a principal arma contra a doença, pois impede a transmissão. Para participar basta comparecer ao local munido de um documento com foto. A ação é realizada pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) e Serviço de Atendimento a Doenças Transmissíveis (SADT), em parceria com o Departamento de Atenção à Saúde e apoio do Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do município.
Sífilis no Brasil – O Ministério da Saúde lançou em 2021 a Campanha Nacional de Combate à Sífilis devido ao aumento significativo de casos nos últimos anos. A sífilis é uma doença silenciosa e de caráter sistêmico. Ela é causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida por contato sexual.
Dados de um estudo realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) apontam que em 2019, a cada 100 mil habitantes, 74,2 testaram positivo para sífilis adquirida. A maior parte das notificações ocorreu em indivíduos entre 20 e 29 anos de idade.
Ainda que tenha tratamento e cura, a Sífilis pode levar o paciente a graves complicações, inclusive óbito. Pode ser transmitida também na gestação ou parto, causando conseqüências como aborto, casos de natimorto, parto prematuro, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, lesões de pele e malformações, com mortalidade em torno de 40% nas crianças infectadas. A bactéria que causa a Sífilis pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.
Mais informações sobre a doença em http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis.
