Objetivo é atualizar médicos, enfermeiros e técnicos sobre as medidas locais, nacionais e internacionais contra a doença
Com a participação de 74 profissionais da Saúde do município, o Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) realizou na quarta-feira, dia 12, o encontro “Novo Coronavírus: Aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais”, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade São Judas em Cubatão.
Voltado a profissionais de medicina, enfermagem e técnicos da Rede Pública e Privada de Saúde do município, o encontro teve o objetivo de atualizar os participantes sobre a situação do surto, ainda sem casos no Brasil, e os procedimentos a serem adotados em caso de aparecimento de alguma suspeita.
O médico infectologista Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, do Hospital das Clínicas (FMUSP), do Hospital Municipal de Cubatão e professor da Faculdade de Medicina da São Judas ressaltou que todas as infecções respiratórias merecem atenção constante e lembrou que a influenza (gripe) “continua matando milhões de pessoas em todo o mundo”. Por isso, independentemente da chegada ou não do coronavírus ao Brasil, as medidas preventivas nunca devem ser esquecidas, principalmente nos ambientes de Saúde.
Apesar de ainda medidas preventivas como lavar frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais, ou limpar as mãos com álcool em gel são algumas das formas mais práticas e comuns para evitar uma possível contaminação pelo coronavírus na bolsa também é indicado. “O vírus é novo, mas as medidas de prevenção não são novas”, lembrou a enfermeira Núbia Melo, do Pronto Socorro Central, que falou aos profissionais também sobre o uso de Esquipamentos de Proteção Individual.
A diretora de Vigilância à Saúde do município, Luciana Rozman, lembrou que foi a organização do Sistema de Saúde que fez com que o surto de H1N1 em 2019 não se transformasse em epidemia. “Podemos fazer isso novamente, agora é o momento de entender e aprender juntos. O mundo todo está aprendendo junto”.
Durante a abertura, a secretária de Saúde Andrea Pinheiro Lima, além de destacar a oportunidade de reunir os profissionais de Saúde para se atualizarem sobre a doença, afirmou também que a informação é importante para combater o preconceito contra chineses e descendentes que moram no Brasil. “Temos que combater o comportamento preconceituoso”.
De acordo com as portarias do Ministério da Saúde sobre a situação, só será considerado um caso suspeito o paciente que apresentar febre, sintomas respiratórios e que tenha viajado para a China nos últimos 14 dias.
Fotos: Divulgação Secretaria de Saúde
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