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Vila Nova tem mais de 100 casos de COVID-19

  • 3 min de leitura

Taxa de recuperados atinge o maior índice desde o início dos levantamentos semanais, com 78%

A Vila Nova segue sendo o bairro de Cubatão com a maior incidência de COVID-19, com 117 de casos comprovados, de acordo com levantamento semanal realizado pela Vigilância à Saúde e Vigilância Epidemiológica do município, com informações de 4 de junho, quando toda a cidade apresentava 808 casos, entre os quais 54 óbitos.
O primeiro levantamento semanal de junho mantém a tendência que já havia aparecido nos dois anteriores: após a Vila Nova, apresenta-se um bloco de três bairros de reconhecida vulnerabilidade social, Vila Natal (71 casos, 5 óbitos), Vila Esperança (68 casos, 9 óbitos) e Vila dos Pescadores (65 casos, 7 óbitos). Os três reúnem 204 casos, praticamente 1 em cada 4 casos da cidade (25,24%). O Jardim Casqueiro registra 51 casos (4 óbitos)
Entre 26 e 50 casos, encontram-se sete bairros: Jardim Nova República (50 casos, 4 óbitos), Vila São José (48 casos, 2 óbitos), Parque São Luís (35 casos, 1 óbito), Jardim Costa e Silva (31 casos), Fabril (29 casos, 1 óbito), Jardim Real/Bolsão 9 (27 casos, 4 óbitos) e Ilha Caraguatá (26 casos, 3 óbitos).
No bloco seguinte estão Parque Fernando Jorge (24 casos, 1 óbito), Jardim 31 de Março (18 casos, 2 óbitos), Jardim São Francisco (17 casos), Sítio Novo (11 casos, 1 óbito), Cota 200 (11 casos), Ponte Nova (11 casos), Vila Paulista (11 casos), Água Fria (10 casos, 1 óbito), Pilões (8 casos, 1 óbito) Vila Santa Rosa (8 casos, 1 óbito), Costa Muniz (8 casos), Vale Verde (7 casos), Centro (5 casos), Vila Couto (4 casos, 1 óbito), Vila São Benedito (4 casos, 1 óbito), Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (3 casos, 1 óbito), Pinhal do Miranda (3 casos), Cota 95, Vila Noel e Vila Pelicas (2 casos cada), e, com 1 caso, Conjunto Afonso Schmidt, Jardim Anchieta, Vila Elizabeth e Morro do Índio. Do total de casos, 17 não têm o bairro especificado.
Recuperados – A taxa de recuperados, ainda de acordo com os número do dia 4, segue subindo em Cubatão e atingiu mais uma vez a maior taxa desde o início da pandemia na cidade, com 78%, porcentagem que indica 627 pessoas que cumpriram o isolamento social de 14 dias ou que tiveram alta hospitalar. Na semana passada, a taxa estava em 66%.
A taxa de mortalidade subiu de 5,56% para 6,68% e reflete o registro de 13 óbitos entre os dias 3 e 4 de junho, quando houve a notificação de óbitos ocorridos entre os dias 28 de maior e 2 de junho, de residentes de Cubatão que estavam internados em outros municípios da Baixada Santista ou São Paulo. Ainda assim, a taxa mantém-se abaixo do índice de letalidade do Estado (6,7%), A taxa nacional está em 5,6%.
Os números confirmam também a tendência mundial de maior letalidade entre pessoas a partir de 60 anos. Dos 54 óbitos causados pela COVID-19 na cidade, 34 ocorreram nessa faixa etária, o equivalente a 62,96% do total. As vítimas entre 50 e 59 anos são 14 (25,92%). Há ainda 4 óbitos na faixa entre 40 e 49 anos, 1 óbitos entre 20 e 29 anos e 1 óbito entre crianças até 4 anos.

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